Crônica: Hora de Fazer as Pazes com o Espelho





Ela tem olhos castanhos que brilham quando sorriem por algo que a atraí. Ela é uma leitora voraz, capaz de guardar detalhes, reter memórias a fim de escrever sobre qualquer coisa. Ela tem bom papo, sabe até dançar quando convém e tem um sendo de humor incomum capaz de xingar sem parecer de fato estar xingando como faz Caetano. Ela sabe ser elegante, dura sem perder a ternura com a Fernanda Montenegro, Ela sabe se irritante como a Fernanda Young, ao mesmo tempo que pode ser doce como algodão doce.

Ela tem todos os sonhos do mundo enfileirados para acontecer. Ela sabe aonde quer chegar, traça metas, mas parece que tudo vai pelos ares ao subir todos os dias de forma quase religiosa na balança. O que será que a afasta de conseguir chegar aonde quer? Os sete quilos gritando ali nos
ponteiros da balança, o desejo de caber em uma calça 36, voltar a vestir um biquíni recortado e com certeza entrar no tão esperado vestido. Sim,. aquele mesmo que ela sonha desde que ela fez do pijama dele um vestido, brincando o namorado diz que logo será um vestido de noiva. Mas a cada quilo ganho, parece que os sonhos de subirem ao altar, estar linda e magra diante do altar se tornam cada vez mais distantes. Parece que todo o suor gasto em caminhadas, longas tardes na piscina, apenas comprovam o que a mais apavora, simplesmente estagnou novamente.

Pensa em usar alguns tipos de roupa, a veste de forma compulsiva, mas os olhos miram apenas os defeitos encontrados por ela diante do espelho. Um pneu ali, una marca que apareceu aparentemente do nada, uma estria ali, uma celulite acola e nada de por aquela roupa que deseja. Não importa se atraí olhares pela rua, nem elogios dos amigos e muito menos doses diárias de auto estima do seu amado. O que a afasta de ser plenamente feliz são os limites impostos por esta sociedade que não valoriza o interno, os valores, a história de cada um e principalmente a inteligência. Com sete quilos a menos, chegaria em seu objetivo e poderia continuar emagrecendo. Com sete quilos a menos se libertaria de algumas amarras e com certeza estaria chegando ao ponto desejado do que a sociedade admite correto. Não percebe que as magricelas ao seu redor invejam suas curvas, o seu bumbum avantajado e suas coxas de dar inveja.algum

Ela não nota que é muito mais do que sete quilos. Não consegue nem notar o quanto é bonita exatamente pelo que é, que ele pouco importa-se se ela é está ou deixou de estar no peso certo. Afinal ele a deseja, é apaixonado pelas suas curvas que sempre volta a beijar, se delicia com cada parte de seu corpo e diz sempre que pode que o tempo fez bem para ela, a medida que o tempo passa ela se torna mais bonita. Mas parece que ela não entende que o que a faz bonita, é o seu jardim interno, o corpo é apenas uma embalagem exposta a este mundo cruel. Afinal alguém em algum lugar ditou esta ditadura da beleza, assim muitas meninas como ela que estão infelizes em seus corpos. Anseiam por caber em um jeans 36, lutam por caber em roupas de tamanho pequeno sem perceber que cada corpo tem suas curvas, seus encantos, matizes e texturas. Cada uma delas, apenas luta contra os ponteiros da balança que acabam dia após dia deixando-as a mais infelizes.

Manter o corpo saudável, deve abarcar deixar a mente serena e sempre reciclada. Afinal temos que encontrar uma forma de fazermos as pazes com os espelho, parar de nos encucarmos com os números e medidas. Encontrar pontos altos em nossa personalidade e corpo que possam ser realçados. Afinal ela tem que se lembrar que todas estas que estão na mídia, já passaram ou irão passar por algum procedimento de estética, que as deixarão com aquela aparência artificial até que todas se pareçam iguais. Desta forma, ela só será livre quando abraçar a si mesma ao invés de encontrar mais e mais duelos.

Crônica : Para Sempre Alice ( Pequenos Infinitos)







Assisti ao filme "Para Sempre Alice", mas não quero fazer uma resenha sobre ele. O que achei, o que deixei de achar, pouco importa. Resolvi pensar uma porção de coisas, fiquei aqui colecionando uma porção de coisas sobre o processo de esquecer, de ser esquecido e os grandes e pequenos infinitos que vamos deixando na nossa existência.

A gente cresce, a maioria de nós com a ideia de que vamos ser lembrados para além da eternidade. Vamos ser recordados pelos nossos atos, pelos nosso feitos ou pelas coisas que iremos deixar. Eu sempre quis tocar os que realmente amo de forma incondicional, quero tocar a alma das pessoas para que o amor que senti por elas ao longo dos meus dias, possa ser o combustível que mantenha a minha lembrança acesa nelas. O meu legado será deixado apenas pelo papel, pelas minhas ideias e pela poesia deixada por aí, mas quero apenas que as pessoas que amei de verdade saibam verdadeiramente que as amei. Afinal pode chegar uma hora que esqueça mesmo de mim, me veja passar por aí sem que possa me reconhecer. Um estranho de grandes olhos castanhos a me devorar no espelho, posso esquecer o que me trouxe até aqui e os porquês que escolhi algumas brigas e deixei algumas para trás. Envelhecer requer se esquecer de forma sóbria de algumas coisas e outras a gente irá esquecer de forma forçada.

Afinal neste mundo modernos onde prezamos por pensar no futuro o tempo todo presos em nossas pequenas telas virtuais. Acabamos por esquecer os nossos pequenos grandes e pequenos infinitos. São as coisas bobas e as que parecem ser meros detalhes em nosso cotidiano que irão fazer a toda a diferença quando a gente esquecer qual mesmo o nosso nome. Pode ser que a gente tenha muito pouco tempo até a gente se dar conta que pode ser o último ano que sejamos plenamente nós mesmos. Acredito mesmo que está doença que faz a gente apagar o nosso cérebro por alguns momentos, faz tudo que era íntimo se torne quase um desconhecido, seja o grande mal do século. Afinal, estamos tão acostumados a reter uma gama de informações a todo instante, que acabamos por esquecer de reciclar o nosso lixo mental. Sei que doenças como estas existem há muito tempo, mas parece que isso foi se agravando de tal forma que fica complicado conhecer pessoas que não convivam com ela ou não tenham presenciado alguém próximo passar por isso.

Como a personagem do filme mesmo diz a gente esquece de colecionar as nossas lembranças do dia a dia, as coisas que nos dão forma, nos sintonizam com que nos é próximo e vamos deixado passar batido os dias. Afinal um dia, vamos sentir falta de saber o nosso sorvete favorito, como andar por aí e saber voltar para casa, poder ler os nossos livros favoritos e dizer exatamente o que estamos pensando. Quando envelhecermos vamos sentir falta não do que deixamos de fazer, nem do que deixamos para trás, mas sim a falta de pertencermos a nós mesmos. De não nos sentirmos estrangeiros em nossos próprios corpos, podermos sermos nós mesmos no escuro sem que ao ligar a luz não nos assustemos com aquela pessoa através do espelho. Vamos envelhecer é certo, mas a velocidade é a gente quem faz. Se vamos continuar vivendo acelerando pelas curvas ou vamos desacelerar a fim de admirarmos algumas paisagens dependerá muito mais da gente do- que o destino.

O acaso com certeza brinca com as pessoas. Tem gente que tem sorte de cara, tem gente que pena em encontrar a sorte, mas se puder escolher quero tudo saía "ao som de Tim Maia" a fim de desacelerar, nem que isso implique em ficar para trás a fim de deixar algumas infinitos mais longos e coloridos.

Top Five: adam Sandler

Tem um ator que sou apaixonada desde que sou pequena. Por mais que seu gênero preferido de filme seja comédia, posso dizer que ele já me fez chorar e muito com seus filmes. Faz parte da minha lista predileta de filmes há muito tempo. Com isso, resolvi homenagear Adam Sandler, como também eleger os cinco melhores filmes dele, claro na minha opinião.



Reine Sobre Mim


Sinopse: Charlie Fineman (Adam Sandler) perdeu sua família nos atentados dicCharlie Fineman (Adam Sandler) perdeu sua família nos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York. Ele procura apoio em um antigo amigo da faculdade, o dentista bem sucedido Alan Johnson (Don Cheadle), que também passa por problemas. Mesmo tendo família e emprego, muitas vezes Alan se sente bastante sozinho. Ao se ajudarem mutuamente, a vida de Charlie começa a melhorar bastante e o vínculo entre eles, perdido há algum tempo, volta a se fortalecer.

Com certeza não é um dos filmes mais populares deste ator, já que o gênero aqui não se trata de comédia e sim de uma realidade nua e crua. O que gente faria se em questão de segundos a gente perdesse tudo? Sem que pudéssemos pedir desculpas, nos despedirmos, com isso não é a toa que ele ira retratar de forma brilhante como sobrevive alguém que perdeu tudo. Será que é possível recomeçar mesmo perdendo as nossas memórias? Além de todo o lado emocional neste filme com atuações brilhantes, nota-se também o quanto o mundo moderno pode fazer que tudo mude em questões de segundos. Somos violentados a todo momento por um bombardeio de informações, a mídia distorce a realidade, a gente tenta se prender em mentiras sinceras, mas quando menos esperamos a realidade brutal nos assola. Ficou curioso? Então, assista e comprove.

Como se Fosse a Primeira Vez



Sinopse: Henry Roth (Adam Sandler) é um veterinário paquerador, que vive no Havaí e é famoso pelo grande número de turistas que conquista. Seu novo alvo é Lucy Whitmore (Drew Barrymore), que mora no local e por quem Henry se apaixona perdidamente. Porém há um problema: Lucy sofre de falta de memória de curto prazo, o que faz com que ela rapidamente se esqueça de fatos que acabaram de acontecer. Com isso Henry é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.


Com certeza uma das minhas comédias românticas prediletas. Daquelas que a gente quer ficar vendo sempre que der vontade sem enjoar nem um pouquinho. Pode ser pela facilidade e pela espontaneidade que estes dois atores quando se encontraram e fizeram dar certo, depois tentaram repetir a dose em Juntos e Misturado. Mas na minha opinião nada se compara a esta divertida e comovente história de amor.

O Paizão


Sinopse:

Sonny Koufax (Adam Sandler) tem 32 anos, é formado em Direito mas, ao contrário de seus colegas de faculdade, trabalha em um pedágio por pura preguiça de buscar algo melhor. Cansado de ser dispensado pelas mulheres, que o acusam de ser imaturo, Sonny tem a ideia de adotar Julian McGrath (Cole e Dylan Sprouse), uma criança de cinco anos, para demonstrar maturidade. Mas nem tudo corre como ele imagina e logo percebe que cuidar de uma criança não é tão simples assim.

Também virou um filme clássico, daqueles que vira e mexe reprisam na TV e você tem que olhar de novo. Tem cenas clássicas como quando ele está com o "filho" no supermercado e o braço do menino começa a coçar e ele diz que a melhor forma para passar a coceira deve coçar bastante e que latas amassadas ganham desconto, eles começam a jogar diversas latas no chão. Certo ou errado, cada um tem uma forma de educar, mas o que está por trás de qualquer tipo de educação é o amor incondicional. Se uma criança é bem amada, ela sente isso de perto e passa enxergar o mundo com outros olhos. Com certeza, um filho lindo sobre quanto o amor pode transformar as pessoas e como podemos despertar nossos instintos maternais ou paternais através de situações inesperadas.


Sinopse:
Dave Buznik (Adam Sandler) é um pacato empresário que é condenado por um crime e sentenciado a realizar um tratamento para controlar seu temperamento. O encarregado de realizar este tratamento é o Dr. Buddy Rydell (Jack Nicholson), um louco psiquiatra que tem seus próprios problemas de temperamento e parece ser o único capaz de tirar Buznik do sério.

Juntas estes dois grandes atores, podia ser que tudo desse errado. Mas com um roteiro improvável, atuações hilárias não tem como não chorar de rir ao ver este filme. Como se curar de sua raiva e lidar melhor com as frustrações? Que tal contratar um terapeuta que nada mais é do que Jack Nicholson. O que esta combinação pode dar? Não sei, assista e comprove.


Sinopse: : Adultos, adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo significado. Algumas situações como um casal que não tem intimidade; uma garota que quer ser uma anoréxica melhor; um adolescente que vive em num mundo de pornografia virtual, fazem o expectador repensar a relações humanas.

Um filme que trata de diversos conflitos entre diversas faixas etárias. O personagem estrelado pelo nosso ator, mais uma vez surpreende ao fazer drama. Vivendo um casamento em crise, viciado em pornografia virtual, ele deverá lidar com os problemas reais se quiser dar a volta por cima e reconquistar a sua esposa e quem sabe voltar a ser quem era antes.

Outras dicas de filmes do astro: Gente Grande 1 e 2, Eu os Declaro Marido e Lary, A Herança do Mrs. Deeds, Esposa de Mentirinha, Juntos e Misturados, Este é o Meu Garoto, Zohan o Agente Bom de Corte e Ta Rindo de Quê.

Resenha do Livro Los Angeles





Tive o imenso prazer de degustar as minhas horas de leitura em mais um dos queridos livros da minha autora predileta, Marian Keyes. Para quem já se delicia com as peripécias da família Walsh, sabe que Maggie é a mais certinha do clã; Com isso, já foi comparada por suas irmãs como sendo um iogurte natural em temperatura ambiente, ou seja, ela seria a pessoa mais sem sal e que menos deu trabalho para os pais.

Mas parece que tudo isso, esta prestes a mudar, quando o casamento entre Maggie e Garv está passando uma série de crises. Sem falarem abertamente sobre os seus problemas, como muitos casais ao enfrentarem crises fazem, fingem que estão levando tudo numa boa, quando os dois sabem que estãoapenas jogando a poeira embaixo do tapete. Uma traição por parte dele é descoberta, com isso parece que todo o lado certinho está indo por água abaixo. Afinal, ela era a filha que nunca dera trabalho, que não tinha retornado para casa dos pais depois de casar, a que parecia fazer tudo certo e saber qual rumo tomar em sua vida. A decisão de voltar para casa dos pais parece ser a única saída, mas pode ser que tudo mude quando ela aceita o convite de passar uma temporada em Los Angeles a fim de poder dar um tempo.

Comparar a Irlanda com a vida agitada, super na moda de Los Angeles parece mudar completamente a visão de mundo daquela irlandesa presa aos costumes e tão recatada. Por mais que ela tenha vivido um tempo em Chicago, ela não estava solteira e com certeza se privava de tantas coisas. Afinal todas nós temos desejos escondidos, segredos trancafiados e amores do passado. Tudo soa como uma oportunidade para exorcizar tudo isso, se permitir e com certeza acertas várias coisas do passado. O livro vai mostrando como a medida que vamos envelhecendo vamos nos distanciando de nós mesmas, perdendo as nossas manias e como vamos nos distanciando do que realmente somos.

Também temos que lidar com a separação, o silêncio deixado pelo outro e nos depararmos com as coisas que parecem bobas, mas para quem está dentro sabe que faz todo sentido. Quem irá calcular as taxas de juros, nos explicar filmes complicados, nos salvar de insetos vindos do além e com certeza quem irá deixar pasta de dente em nossa escova antes de dormir? Parece que os dilemas, a vida agitada de Los Angeles, as novas descobertas irão formando uma história que mais se assemelha à um quebra cabeça, onde cada peça é um sentimento, uma lembrança e com certeza o desfecho por chuvoso que parece ser, pode ser que as coisas precisem ficar bagunçadas para logo depois formarem sentido de novo.

O final ficará por aqui em aberto, para que você possa se deliciar assim como eu em descobrir o que Maggie será capaz de escolher. Só posso afirmar que se você pegar este livro para ler, vai ser complicado parar de ler até que chegue na última página. Posso afirmar que em diversas partes chorei, em outras me identifiquei e com certeza pratiquei o ato de me libertar.

Fiquei aqui pensando se a gente pudesse escolher ser uma comida, qual você seria?


Seria com certeza um café com leite, combina com várias partes do dia. Pode ser tomado frio ou quente, apreciado puro ou com açúcar , adoçante ou chocolate. Acredito que se adapta a diversos tipos de gostos, estilos e sabores.

Crônica: O que Ficará para a Posterioridade ?





Cada um de nós quer deixar algo para as próximas gerações. Seja para seus amigos mais chegados, os familiares, filhos e assim por diante. Queremos imprimir algo que nos faça nos tornar eternos, nos deixe um pouquinho mais aqui na terra quando já tenhamos partido.

Temos diversos rituais de passagem para isso, uns querem deixar uma árvore plantada. Outros acham que o que os imortalizará são os legados materiais deixados. Outros acham que publicações serão a melhor forma de gerar impressões digitais. Cada um do seu modo quer se agarrar em tudo o que pode se imaginar para tentar em vão imprimir algo que lhe deixe um pouco mais imortais. Só que são apenas restos mortais e principalmente materiais que um dia assim como o tempo, se puirá. Afinal os livros podem ficar mofados, as árvores por ventura podem ser cortadas ou caírem de velhas, os objetos materiais podem ser vendidos ou perdidos.

O que não pode ser esquecido, o que nos deixam com certeza um pouco mais perto de sermos imortais são os nossos exemplos. Os sentimentos que despertamos nos outros a medida que vamos tocando as suas vidas. As histórias que contamos, a forma como narramos as nossas aventuras cotidianas, os nossos gestos que podem ter mudado o curso de uma história. O amor que passamos para o outro, a bondade que semeamos em nossas ações, a nossa determinação em nos tornamos melhores a cada dia e com certeza o que sempre restará é o amor de que nos amou e irá sempre nos amar.

Afinal os sentimentos, estes sim se tornam eternos mesmo quando é chegada a hora de partimos. Por isso, insisto que levemos uma vida de coragem absurdas, de sonhos sonhados e concretizados, mas principalmente que sejamos abarrotados de bons sentimentos e boas ações; Afinal de nada valerá uma vida vivida de insanidades, maus exemplos e principalmente uma jornada, onde apenas deixamos sentimentos ruins por onde quer que tenhamos passado. Preciso deixar legados em que os outros ao lembrarem da gente, tenham o seu coração transbordado de uma saudade, do amor que nos dedicamos, da forma como zelamos pelo bem estar do outro, pelos nossos gestos de compaixão e com certeza pelo nosso espirito de humildade.

Que a gente até plante uma árvore, escreva um livro, tenha uma coleção de bens para serem passados adiante, mas que isso não seja fundamental. Que a gente se recorde que o que ficará para a posterioridade é o amor de quem se ama.

Unhas de Janeiro

Unhas de Janeiro: