Segunda Leitura do Ano: Funny Girl – Nick Hornby

Resenha: Funny Girl- Nick Hornby




Vou falar de um dos meus autores prediletos Nick Hornby. Um dos meus livros prediletos Alta Fidelidade, também imortalizado no cinema pelo um dos meus atores mais queridos, John Cusak. Outra hora eu vou falar dos outros livros dele Como Ser Legal, Slam, Uma Longa Queda entre outros. Com um jeito franco, honesto sem deixar ser surpreende Hornby escreve sobre as delicadezas da alma, o cotidiano sem perder o bom humor, a ternura e a profundidade.

Em Funny Girl somos convidados a embarcar nos 60, acompanhar de perto a vida de Barbara, uma garota do interior de Londres,  aspirante a atriz e que tem um grande sonho fazer os outros rirem.  Apaixonada pelas novelas de rádios, seu coração dispara ao se apaixonar pela comédia I Love Lucy, onde Lucille Ball se torna não só sua inspiração, mas de certa forma um impulso para seguir seus passos.  Por mais que o livro não seja uma biografia de Lucille, o livro traz diversas menções a sua carreira, sua importância, recordando a importância da mulher no cenário das comédias e na televisão.  Barbara em Londres se torna Sophie Straw, um nome artístico que lhe daria prestígio e fama. O que mais toca no começo do livro é que Barbara era uma mulher de beleza estonteante do tipo que atrai olhares e chama a atenção por suas curvas, seu corpo e sua aparência. Mas ela não almejava ser apenas um rosto bonito, um corpo rebolando em frente aos holofotes, ela queria fazer os outros rirem. Não tem como o leitor não se identificar pela crise travada pela personagem, já que tantas vezes queremos que se lembre da gente pela nossa essência e não pela nossa aparência.  Uma comédia de televisão estreando na BBC parece ser um começo promissor, nesta parte do livro somos apresentados aos personagens. Passamos a incorporar o cotidiano da série de comédia Barbara e Jim, os roteiros, as tramas, os ensaios, os diretores e atores. Nestas partes por vezes a leitura se torna maçante, um tanto repetitiva.

Mas há cenas hilariantes quando o programa de televisão “Pipe Smoke” que mesmo um programa nos anos 60 onde todos os convidados fumavam charutos apresentado o programa, depois que a fumaça tornava impossível acompanhar as imagens os charutos foram retirados, mas o nome permaneceu. Dennis é o produtor de Barbara e Jim, a bem-sucedida série de humor que serve de plano de fundo durante toda a trama do livro. "Durante o programa “Pipe Smoke”, trava-se uma guerra entre o Dennis programa, uma discussão acalorada, onde Dennis pergunta” você não gosta de pessoas comuns”?.  A resposta foi “ gosto de pessoas comuns individualmente, mas em massa elas me incomodam”. E prossegue “onde vamos parar assim”? A BBC está repleta de corrias de cavalo e programas de variedades e grupos pop que parecem homens das cavernas e cantam como eles. Como as coisas vão ficar dentro de dez anos ou 50? Nisso à medida que vamos lendo o livro vamos adentrando um território muitas vezes despercebido por aqueles assistem televisão, o que se passa por trás, o que transcorre nos bastidores. O livro nos traz algumas indagações sobre o futuro das atrações televisas, que as pessoas vão querer assistir, se questionam se daqui um tempo as pessoas não irão assistir pessoas fazendo suas necessidades na televisão. O que parece pressupor um futuro adiante, os do reality show. Onde os telespectadores são convidados a assistir pessoas comuns em suas atividades cotidianas diversas, isso dá audiência por incrível que parece.


Hornby é um exímio pesquisador e isso fica claro à medida que vamos lendo, ele nos traz contexto histórico tanto escrito quando nas figuras que recheiam o livro e nos levam para a década de 60. Os gostos culturais, a música, o esporte e nos traz suas impressões de forma clara. Ele rejeita as hierarquias entre essas coisas, acreditam que todas são importantes e relacionam e tem algo em comum. Com isso, nos traz um recorte de umas suas palestras onde afirmar que as pessoas deveriam ser mais honestas consigo mesmas se não estão gostando de algo como um livro, deveriam abandonar no meio. Ele é contra essa mania das pessoas e da sociedade de insistir a todo custo, nos lembra de que se as pessoas sempre irão ver mais TV do que praticar o hábito da leitura.  Não é para desmerecer o hábito da leitura, simplesmente nos coloca uma verdade, enquanto existirem filmes e programas bacanas a tela da TV sempre se tornará mais atraente do que as páginas d em livro. Com isso, ele cria sempre novos livros com historias que provam que mesmo falando de TV é mais interessante do que estar assistindo televisão.  Funny Girl não é um meu livro preferido, eu acredito que no final, o autor se perde nas tramas e nas histórias de cada personagem, falou desfechos mais claros, um pouco mais de elementos surpresas e até pitadas de romance. Mas vale a leitura para conhecer melhor os bastidores da televisão.


Curiosidades


Lucille Ball eternizou a comédia I Love Lucy, há muitas semelhanças no livro quanto na série. Lucille Ball só concordou em ser a protagonista se o seu marido fictício fosse também o seu marido na vida real, Desi Arnaz.  No livro acontece o mesmo, a série Barbara e Jim, traz um marido como papel secundário e uma esposa que brilha.  Uma parte inclusive que eles repensam o destino da comédia e se Barbara estrelasse sozinha em um programa só seu.  São pequenos acasos que trazem mais sofisticação na escritora de Hornby que consegue inserir elementos reais dentro da trama de uma forma sutil e ao mesmo tempo sagaz.




Primeira Leitura de Janeiro: Quase uma Rockstar- Mattew Quick



Comecei o ano de 2016 com o pé direito, pelo menos em termos de leitura. Concluí minha primeira leitura do ano com o livro Quase uma Rockstar  do autor  Mattew Quick. Para quem não se recorda deste nome, deve se lembrar do filme O Lado Bom Da Vida. Este autor também é responsável por um livro notável chamado Perdão Leonard Peacock.

Confesso que no começo não me senti assim tão presa à trama, achei até que a leitura iria empacar. Mas com uma sinopse simples, porém profunda e para lá de dramática, o autor convence com sua linguagem própria construída pela personagem Amber. Sentimo-nos comovidos por aquela adolescente morando em um ônibus escolar com uma mãe alcoólatra e instável e um pequeno filhote de cachorro recém-encontrado dentro de uma caixa de tênis colorida e logo apelidado de Triplo-B. Uma vida repleta de altos e baixos, com grandes momentos entre a nossa heroína Amber e  sua mãe e outras nem tanto, momentos complicados repletos de tristezas e ressentimentos.


Se conseguir passar ileso a adolescência já é uma tarefa para lá de complicada, junte tudo isso em um cenário atípico. Afinal sem residência, sem ter um lugar para tomar banho, ter que cuidar da sua própria mãe e ainda assim fingir estar tudo fica complexo para qualquer um, imagina para quem tem dezessete anos. Com isso, é necessário incorporar o melhor que se tem dentro de si, se tornar uma referência para alguns grupos que podem se tornar invisíveis  para a sociedade: um grupo de meninos excluídos na escola, um coral de coreanas que quer aprender a falar inglês, um veterano da guerra do Vietnã, um asilo repleto de idosos sedentos por atenção e repletos de histórias, uma família adotiva para lá de bacana e tantas outras pessoas comuns e esquecidas que Amber dá vida, afeto e energia.  No meio de tudo, ela se torna uma espécie de rainha da esperança, onde apesar do mundo puxar para baixo, os ventos soprarem ao contrário, ela leva a sua energia, coragem e audácia por  onde quer que vá. Portanto, tudo parece desenhar um grande final feliz, se não fossem os acasos, as pedras do caminho e muitas surpresas.


Um livro repleto de reviravoltas que vai te conquistando aos poucos, ganhando não só sua atenção, mas seu o seu coração. Por vezes ri alto das atrapalhações e descobertas da protagonista. Em outras, fui tomada por lágrimas que insistiam em cair. Um livro que me trouxe fé, me deixou com mais vontade praticar gestos espontâneos de bondade, inundar meus dias com mais hábitos de gentileza e uma vontade danada de   torcer para que tudo dê certo mesmo que esteja tudo ao contrário. Para quem quer uma leitura que sirva como uma injeção de fé, esperança e até mesmo irreverência é uma ótima oportunidade

Primeira Crônica do Ano: Meu Aniversário e Desaniversário



 Costumo dizer que meu aniversário é como uma ressaca das festas de final de ano. Afinal, nascer no dia 02 de janeiro me faz além de ser uma capricorniana com ascendente em sagitário, obcecada por horários e pitadas de teimosia, me torno também uma pessoa “festiva”. Passamos pelas festividades natalinas,  damos uns pulinhos depois da meia noite no ano novo, descansamos  no dia primeiro dia do ano e pronto, nasci.  Com isso, não me julgue antes de  me conhecer, não curto tanto assim as festas de final de ano e muito menos o calor, este eu detesto. Acredito que em uma outra vida, devo ter nascido no inverno já que nesta época do ano em muitos lugares do mundo o chão é tecido por flocos de neve e podemos  sentir o frio congelante percorrendo os nossos  ossos. Vamos deixar a meteorologia do lado, falar do que importa.

Este ano decidi que queria fazer alguma coisa diferente no meu aniversário. Quase todos os anos passo na praia , já que a família e amigos estão por lá, assim fica mais fácil reunir todo mundo. Já tive bolo de sorvete, já tive até mesmo bolo em uma rosca de polvilho em um ano que não encontramos nenhuma padaria aberta. Quando pego as fotos dos meus aniversários, o reboco e a tinta da parede da casa da praia acompanham os anos que se passaram, por mais que sempre fosse igual, era sempre legal porque o lugar pouco importa quando estamos ao lado de quem amamos.

 Mas este ano, resolvi me dar de presente um novo lugar, uma nova comemoração e até mesmo renovar as lembranças. Conselho de viagem deve ser escutado com cuidado,, sempre pesquise o lugar antes de ir viajar.  Ok, não pesquisei e peguei a estrada e lá fui junto com meu noivo para uma cidade aqui no Rio Grande do Sul chamada São Francisco de Paulo. Pode ser que seja por ter sido primeiro de janeiro, mas a cidade  estava deserta e me senti numa cidade fantasma. Nem comércio, nem movimento e nem nada havia ali, deu até um certo medo. Não havia beleza alguma ali, apenas um lago gigante onde se avistava o hotel do qual ouvimos falar. Tudo começou a  me lembrar o hotel do filme  O Iluminado, o lago  parado com águas profundas, os balanços e os brinquedos de um parque de diversão rangendo, as casas vazias. O interior do hotel era escuro, repleto de móveis antigos e tudo ali parecia estar prestes  a estrelar um filme de suspense, fiquei ali torcendo os dedos para que não houvesse um quarto vago, de forma alguma iria conseguir dormir ali.  Não tinha lugar, então partimos para a tarefa de ligar para as pousadas e hotéis ao redor, achamos uma com um nome que parecia chique, outro conselho não se deixe levar pelos nomes é a mesma coisa que julgar um livro pela capa ou uma pessoa pela aparência. Fomos até a “pousada” era um sobrado, um casa comum mesmo. Nem recepção havia, o primeiro andar dava direto para a casa dos donos, para a sala de estar, me senti literalmente na casa da minha vó. Foi nos oferecido um primeiro quarto minúsculo que só de ficar uns poucos minutos poderia causar claustrofobia. 


O banheiro era tão estreito que era humanamente impossível duas pessoas tomarem banho ali juntas ou dividirem a pia e o detalhe maior era que não tinha televisão. Ok, este é um dos meus lados mesquinhos, sou viciada em televisão, ela sempre me fez companhia e preciso dela nem que seja para assistir o jornal. Fomos apresentados a nossa segunda opção de quarto, tão pequeno quanto o outro, porém havia uma detalhe perturbador. Onde estava o banheiro?  Não podia acreditar no que estava presenciado, o banheiro era no corredor. Mas a moça simpática que estava encarregada pelo ‘tour” nos disse que aquele  banheiro seria totalmente nosso e teríamos um chave. Fiquei pensando nossa imagina se você tem uma dor de barriga de noite e tem que se vestir para ir até o corredor, realmente me senti na idade média.

Desistimos por não passar a noite na cidade, o próximo destino, Canela, parecia promissor.  Antes disso já estávamos mortos de fome, voltamos ao hotel do Iluminado perguntar onde ficava a zona gastronômica da cidade e a senhora disse com um sorriso de orelha a orelha que tinha uma rua principal repleta de bons restaurantes e que todos deviam estar abertos. Sim tinha uma rua enorme repleta de restaurantes que serviam apenas xis e alaminuta e todos incrivelmente fechados, até mesmo as lojas de conveniência estavam fechadas.  Batizamos a cidade do xis já que havia mais lugares para comer xis do que habitantes por metro quadrado.

Finalmente avistamos o único lugar aberto, galeteria aberta que tinha um cartaz na frente dizendo que servia churrasco de pinhão. Mais uma vez fui tomada por um sentimento de pânico e ao mesmo tempo o meu estômago me lembrava de que precisava ser abastecida. A galeteria mais mediana na qual já fui e a mais cara. Pagamos a incrível quantia de cinquenta reais por pessoa, sem grandes variedades, comida requentada e fria, um suco que poderia causar diabetes em um só gole.  Ok, concordamos que isso era temporário, logo estaríamos em algum bom quarto na serra e lá poderíamos sentir os ares da civilização.

Ao chegar a Canela avistamos uma cidade lotada por uma infinidade de turistas vindos de todos os cantos do país, realmente a crise deve ter pegado todo mundo de jeito, viajar para o exterior deve estar caro demais, todo mundo parecida ter ido para lá. Ficamos quatro horas procurando um lugar para ficar, nisso já tínhamos desistido da ideia de ficar duas noites, além de ser caro, estávamos cansados e juro que pensamos em voltar para casa. Encontramos uma pousada incrível, onde a recepcionista nos ofereceu um quarto ótimo, preço razoável, café da manhã, wi-fi e ainda contava com um spa. Ficamos super felizes achando que finalmente iriamos começar a curtir e relaxar, se não fosse por um pequeno detalhe, havia quarto apenas  para o dia seguinte. Devastamos, seguimos a nossa saga até encontrarmos uma pousada bem simpática que nos ofereceu um chalé por um preço bem aceitável para passar uma noite. 

 Estava bom, não era o lugar mais bonito e nem o mais organizado, mas o que o nos aguardava era que  nenhuma tomada  funcionava e claro nem pensar em internet. Pensei em quanto sou urbana e quanto preciso de civilização. Preciso de ar condicionado, preciso de bons restaurantes, preciso de cinema, preciso de livrarias e preciso de cafés.Não sou uma pessoa materialista no sentido de consumista, mas invisto o meu dinheiro em coisas de qualidade, adoro conhecer novos restaurantes e sim comida é uma parte da qual gasto Me dei conta que que o mínimo  para se sair de casa para  é  se ter pelo menos o mesmo nível de conforto que se tem em casa, afinal sair para passar trabalho, nem pensar. Para alguns pode soar como aventura, para mim soa como passar uma temporada no inferno. Então nem cogite me convidar para acampar, fazer aventuras ao ar livre, sou urbana demais para alguns prazeres que me soam pré históricos.

A viagem foi ótima porque tudo isso nos fez ter ataques de risos. Tiveram pousadas que nos ofereceram varal, outras nos ofereceram quartos tão escuros que seria preciso usar lanterna para se enxergar e outras pareciam ter saído dos contos de Alice no País das Maravilhas. No final das contas tudo valeu a pena afinal era o meu aniversário e o meu desaniversário também, fui pedida em casamento pelo homem que amo aos pés do Lago Negro a luz do luar, isso anulou todas as desaventuras do caminho. Tomamos bons cafés e o meu almoço de aniversário foi simplesmente mágico, comi um prato de pasta com carne que me remeteu aos sabores, os aromas e aos gostos da comida da minha avó paterna, fui transportada para os almoços de domingo na casa dela, a saudade pareceu diminuir, senti que foi o presente de aniversário que ela me deu.


 Para fechar com chave de ouro, queimei meu dedo na máquina de café e afundei meu pé na lama, dizem que isso dá sorte. Para finalizar fomos conhecer o Templo Budista em Três Coroas, o acesso é bem complicado, mas lá com certeza foi o lugar mais sereno que já conheci. Lá é possível sentir as boas energias, me senti infinita e com a alma renovada.  Já prático  Yoga alguns anos, medito todos os dias e tenho os meus mantras e os meus rituais. Acredito que ter espiritualidade independente da religião, é precioso praticar a bondade, saber agradecer, ter compaixão, saber usar a  empatia são passos para  se ter longevidade. 

Fiz vinte e seis anos com muitas histórias, um pedido de casamento, um par de alianças lindas a caminho e a certeza que estar ao lado de quem se ama faz tudo valer pena.


Top Five: Cinco Melhores Filmes de 2015







Top  Five: Cinco Melhores Filmes de 2015



1.    Primeiro Lugar: Divertida Mente
O  que falar deste filme? Que ele explora as emoções como nenhuma outra animação conseguiu fazer? Que ele explica o que se passa dentro da mente de uma  forma lúdica e ao mesmo tempo profunda? Que ele demostra o papel essencial que a tristeza em nosso cotidiano?  Por isso e por tantos outros motivos, ele ganhou o meu coração, várias reprises e o meu primeiro lugar.
2.     Segundo Lugar:
O Pequeno Príncipe
O meu segundo lugar vai novamente uma animação. Quando vi que um clássico iria virar um desenho animado, pensei que seria uma grande porcaria ou que iriam faltar detalhes. Entretanto com uma sensibilidade absurda, cenários incríveis, trilha sonora e a fidelidade pela obra original me marcaram e comoveram profundamente.
3.    Terceiro Lugar
Birdman um filme ousado, surpreendente, contundente e corajoso. Completamente diferente de tudo que já vi, me prendeu pela simplicidade do enredo, as extraordinárias atuações e forma corajosa como falar sobre fama, envelhecer e lidar com nossos próprios demônios.
4.     Quarto Lugar
Para Sempre Alice adoro a Julianne Moore, a suas belas interpretações,  sua beleza e o seu talento. Finalmente ela conseguiu ganhar a tão esperada estatueta com o belíssimo, sensível e real Para Sempre Alice. Tive o prazer também de ler o livro, onde se nota uma fidelidade grande ao mostrado no cinema.  Desta forma,  o filme mostra o poder que a família exerce sobre a gente e o que realmente importa quando envelhecemos por ventura podemos esquecer até de quem somos, mas não podemos esquecer a influência que o  amor exerce  sobre a gente..
5.     Quinto Lugar
Que Horas Ela Volta, resolvi colocar este filme no meu Top Five. Em primeiro lugar, porque acredito que devemos valorizar e também nos orgulhar do cinema nacional. Regina Casé estrela esse drama como uma empregada doméstica que abdica do papel de ser mãe a fim de vir trabalhar na capital paulista. O tempo passa, a filha irá vir visita-la e pode ser que as coisas mudem. Vale a pena conferir este filme real, emocionante que faz a gente repensar  o impacto das nossas escolhas.
Gratas Surpresas

·       Ponte Aérea
·       Mommy
·       Família Bélier
·       Chappie
·       Jurassic Park
·       Lúcia B.
·       A Visita
·       Star Wars
·       Já sinto saudades
·       Ricki and Flash
·       Cássia Eller
·       Enquanto Somos Jovens
·       Um Amor em Cada Esquina
·       Um Senhor Estagiário

·       Ricki and the Flash

Top Five Livros 2015

TOP FIVE LIVROS 2015





1.    Um mais um Um – Jojo Moyes
Admito que ainda não tive o prazer de ler muitos livros dessa extraordinário autora, mas a cada livro lido é uma grata supressa. Um Mais Um é um livro doce, meigo que vai tocando a sua alma a cada página. O leitor se sente convidado a participar daquela trama familiar, quer ser um observador presente em cada momento da viagem que permeia o livro. A autora consegue transcrever com intensidade e ao mesmo tempo leveza, bom humor e tiradas inteligentes todas as delicadezas e também frustrações da difícil tarefa que é conviver com as nossas escolhas.

2.    Auggie e Eu R. J Palacio e O Extraordinário
Bem como um livro meio que complementa o outro, resolvi colocar os dois na mesma categoria. Por mais que o livro possa ser encontrado na sessão de livros para adolescentes, acredito que ele contemple todas as faixas etárias e deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas para que possamos de uma vez por todas ensinar de forma humana, empática e realidades a respeitar as diferenças. Com certeza, irei levar esse livro para me ajudar com as  crianças e também com os adultos que atendo. Afinal o mundo está sedento por hábitos de gentileza, atitudes empáticas, amizades construídas de forma espontânea e o amor conjugado no incondicional.

3.    Trinta e oito meio- Maria Ribeiro
Um livro pego totalmente pelo acaso e sim pode se dizer que dessa vez a capa me encantou. Conhecia a Maria Ribeiro da televisão e do programa Saia Justo exibido pelo canal GNT. Mas nem fazia ideia que ela escrevia crônicas para uma revista TPM, confesso que quando vi que se tratava de um livro escrito por uma global, fiquei com um pé atrás, pensei que se tratava de uma leitura rasa e um tanto fútil. Bobem minha, fui conduzida por três horas imersas em uma das melhores crônicas das quais já li e com certeza mudou a minha maneira de escrever. Afinal hoje em dia para quem escreve crônica como eu, faltam novos autores e às  vezes falta personalidade. Sentia falta de alguém que escrevesse como eu gosto de escrever, sem medo de se impor, sem medo de se expor e sem medo do ridículo. Ali, chorei me identifiquei em tantas histórias e pode se dizer que a minha alma se tornou mais leve. Maria Ribeiro precisa ser lida de forma urgente, afinal temos novos talentos brasileiros que ficam esquecidos e adormecidos por preconceito, preguiça ou simplesmente por falta de convite. Por fim convido a todos a exercer essa pequena tarefa em 2016, pegue um livro totalmente avesso ao que você lê normalmente dê uma chance para ele, o resulto pode ser extraordinário.

4.     Louca Pelo Garoto- Helen Fielding
Sim eu adoro a Bridjet  Jones e sim sou fissurada por romances água com açúcar. A realidade é dura, o cotidiano é corrido e os telejornais só  vendem tragédias. Com isso, me dou o deleite de poder escolher unam leitura despretensiosa, repleta de bom humor e por vezes até melodramas.  Se você assim como eu quer além de ler, se divertir vale muito a pena ler a continuação dessa série que em breve também terá um desfecho para o cinema. Não vou contar o enredo, vou deixar você com curiosidade para que corra até uma livraria a fim de descobrir o que acontece com a nossa heroína atrapalhada, real e totalmente apaixonante. Afinal eu sou como Brigdjet, tentando eliminar os quilinhos ganhos, tentando esconder as gordurinhas com roupas escuras, apaixonada por moda, viciada em atualidades e de quebra multitarefas, inteligentes e um coração tecido por manteiga derretida.
5.     Joyland- Stephen King

Vou admitir algo muito feio para vocês, em todo esse tempo ainda não havia degustado nenhuma leitura do nosso grande mestre do terror e suspense Stephen King. Os filmes? Vi todos, alguns tenho já em minha coleção de DVDS e outros revejo de tempos em tempos. Mas de fato nunca tinha me debruçado em uma leitura, fui convidada a começar com esse novo livro dele chamado Joyland que acredito ainda não ter nenhuma adaptação para a TV ou cinema.  A forma como ele escreve, surge a história conduz a sua atenção e ainda falta sobre religião, politica e sociedade é de arrepiar.  A forma como ele escolhe as palavras, os cenários, os sentimentos faz com que a gente fique com vontade de estar lá vivendo a história, é possível imaginar os cenários e até mesmo sentir os sentimentos que o protagonista vive. Com isso as minhas duas próximas leituras serão o Iluminado e Revival.